terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Mais daquelas coisas que só acontecem comigo

- Delivery Habib's boa noite!
- Eu quero fazer um pedido, por favor.
- Com quem falo?
- Com Paulo.
- É endereço comercial ou residencial senhor?
- Comercial.
- Qual é o endereço?
- É XXxXXxxX (questões de segurança, não revelo)
- Algum complemento?
- Mas eu nem pedi ainda...
- Complemento do endereço, senhor.
- Ah, eu entendi acompanhamento...

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Acaba com a raça

Assim você envergonha sua classe, dona Ione!



"Eu não sou cantora. Sou jornalista."

Quando não sabemos o que dizer

Tem situações em que não sabemos o que responder às pessoas. As vezes por ser um assunto delicado, outras por não querer falar uma verdade doída, ou mesmo por ter vergonha de contar alguma coisa. Comigo o problema aparece quando me dizem algo relacionado à religião.

Quem me conhece sabe que não sou cristão. Acredito que tem alguém que olha por nós, mas não concordo com a maior parte das coisas que as religiões pregam. Diz minha mãe - eu confesso que não me lembro disso - que após a missa da minha primeira comunhão eu cheguei em casa e disse a ela: "mãe, não vou fazer a crisma!" E de fato não fiz. Mesmo estudando em colégio católico nunca fui muito chegado a essas coisas e realmente não sei responder quando as pessoas me dizem coisas como "deus te abençoe" ou "vai com deus".

Hoje, voltando do almoço, parei no sinal vermelho e veio o tio vender paçoca. Eis que se seguiu o diálogo:

- Quanto é a paçoca, tio?

- Três por um real.

(Abri a carteira e tinha uma nota de R$2.)

- Então me vê seis paçoquinhas!

- Uma, duas, três, quatro, cinco, seis...

- Obrigado!

- Obrigado você. Jesus te ama!

PAUSA!!

Jesus te ama? O que você responde para uma frase dessas? A minha resposta foi meio automática, e logicamente, foi péssima...

- O senhor também... (???)

Claro que isso não tem nada a ver. "O senhor também", parece que quis dizer que além de Jesus, o vendedor de paçoca também me amava. Surreal. Mas eu realmente ainda não descobri qual seria uma boa resposta para isso. Ou se era melhor eu nem responder.

Aos amigos religiosos que passam por aqui, pergunto: E agora, José? Me ajudem para a próxima!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Buenos Aires, enfim – Parte 3

No terceiro dia em Buenos Aires éramos nós mesmos quem decidiríamos o que fazer pela cidade. Depois do city tour, quando tivemos uma visão geral da cidade, resolvemos começar pelo bairro da Recoleta. Saímos do hotel e fomos de taxi direto para a Basílica Nuestra Señora del Pilar. A igreja é uma das mais antigas de Buenos Aires, inaugurada em 1732, pelos religiosos Recoletos (daí o bairro ser a Recoleta). Lá fizemos uma visita nos “Claustros Del Pilar”. São umas galerias existentes desde que a igreja foi construída, mas abertas ao público apenas em 1997. As galerias eram usadas como acesso ao púpito, ao local do coral e como depósito de tudo que se imagina. Hoje é um museu que conta a história da igreja, tem documentos e objetos antigos. Uma das coisas mais legais é o livro de partituras do órgão da paróquia. Outra coisa interessantíssima é o “gatero”, um buraco na porta para que os gatos tivessem trânsito livre pelos claustros.


A partitura do órgão

Xanim, xanim!


Da janela dos claustros é possível ver o cemitério de Buenos Aires, famoso por abrigar o túmulo de Eva Perón. Claro que fomos até lá. É um passeio fora do tradicional, mas não chega a ser assustador. Os túmulos são, em sua maioria, super luxuosos. Grandes construções, muito mármore, ouro, placas de homenagens...


Na porta do cemitério tem gente vendendo mapa para te ensinar a chegar à vedete do passeio: a tumba do faraó Ramsés III o túmulo de Evita. Ele não é o mais luxuoso, mas é chique e vive cheio de flores. Dizem que no aniversário de morte dela o negócio fica mais cheio que shopping em véspera de Dia das Mães.

A Evita, ou o que resta dela, está aí

Depois demos um role pela feirinha hippie que tem na praça de frente à igreja e uma rápida volta pelo Buenos Aires Design Shopping, um shopping de mobília e coisas para casa. Nada de demais. O mais legal foi o Hard Rock, onde paramos para tomar um chope. O calor estava grande, a sede também e já estávamos cansados. Foi bom sentar e tomar um Chopp Quilmes geladinho.
Almoçamos em um restaurante na varanda do shopping. Lugar super agradável, ao ar livre, com grandes guarda-sóis e lounges para a galera sentar. O pedido do dia foi um frango grelhado ao molho de limão siciliano com alface. Delícia! Principalmente para fugir um pouco da carne vermelha. Para acompanhar, mais Quilmes!

Almoço gostosinho e light

Depois do almoço, Natália pediu um pudim de sobremesa. Eu fui de café. Pois é, para quem não sabe, eu nunca gostei de café. Acho o gosto terrível e nunca vou aprender a gostar. Mas enfim, estava em Buenos Aires, todo mundo fala dos cafés argentinos (tanto no sentido da bebida, quanto no do ambiente café) e eu resolvi que aquela era a hora de experimentar. O resultado? Olha minha cara:

Café não dá!

Mas tomei tudo. E cheguei a conclusão que não adianta. Eu nunca vou gostar de café.

Missão cumprida!

Fomos então ao Museo Nacional de Bellas Artes. Achei o local fantástico. Um acervo cheio de obras de grandes artistas como Gaugin, Picasso, Monet, Delacroix, Miró, Degas, Cézanne, Renoir, Rodin, Van Gogh, Toulouse Lautrec, Manet, Charles Chaplin e vasos da Dinastia Ming. Fiquei muito bem impressionado. Além disso, umas outras mostras estavam em cartaz. Uma de Pop Art, outra de fotografia e mais uma com a coleção pessoal de um grande colecionador argentino chamado José de Guerrico.


Esse prédio aí atrás é o museu

De lá andamos por várias praças. Uma com uma escultura em homenagem à Eva Perón, outra exclusiva para cachorros, e mais uma que foi minha preferida: a Plaza naciones Unidas. Lá está a “Floralis Generica”, escultura em forma de flor, com cerca de 20m de altura que abre as pétalas durante o dia e vai se fechando à medida que o sol se põe. É uma praça muito bonita. Dá para ver a flor de todos os pontos.

Era meio de tarde. Ela tava bem aberta ainda

Ainda demos um role pela Recoleta em busca de um café para lancharmos. Porém, entramos numa avenida super chique, a Alvelar, e lá não tinha café algum. Andamos, andamos, andamos e quando nos demos conta, já estávamos do outro lado da cidade. Aí entramos num taxi e paramos perto de um Havanna próximo ao hotel mesmo. Sim, o Havanna é aquele café de onde todo mundo traz alfajores. Comemos a “media luna” – nosso croissant, só que com uma pincelada de açúcar por cima – e tomamos um capuccino (de capuccino eu gosto).

Corremos de volta para o hotel para descansar, tomar banho e nos prepararmos para ir ao Señor Tango, o espetáculo da dança típica porteña que iríamos. Mas essa história vou contar no próximo post. Ela merece ser exclusiva. Hasta luego...

sábado, 5 de dezembro de 2009

Buenos Aires, enfim - Parte 2, continuação

No Boca começamos a ter certeza de que onde quer que estivéssemos as pessoas nos reconheciam como turistas. No dia anterior, durante o passeio pela Florida tivemos essa impressão. Lá isso ficou evidente.


De lá seguimos para o outro lado da cidade, nos bairros da Recoleta e Palermo. Por lá não descemos, apenas vimos tudo de dentro do ônibus. Muitos parques e museus que voltaríamos em outro dia.


Depois do city tour resolvemos ir atrás da Galeria Pacífico, um shopping bacana de Buenos Aires. Saímos andando a Florida em uma direção. Quando cansamos, resolvemos perguntar e descobrimos que a galeria estava na outra direção, mais precisamente no quarteirão atrás do nosso hotel. Andamos tudo pra trás e chegamos ao shopping. Muitas lojas, nada de diferente do que temos por aqui. Resultado? Não compramos nada.


Almoçamos no shopping mesmo. Natália comeu num “China in Box” hermano e eu num “Montana Grill” de lá. E aqui faço uma pausa para falar sobre a comida argentina: são boas as carnes? São ótimas, mas comemos tudo igualzinho aqui. De resto a comida deles não é boa. O básico é carne com batata. Eles não tem lá a variedade de acompanhamentos que temos aqui. Nesse dia do shopping resolvi comer uma carne com salada. Cheguei ao Buffet para escolher minha salada e eis as opções: batata cozida, batata assada, maionese de batatas, macarrão parafuso, cenoura e brócolis. Isso é salada desde quando?


Acabei ficando com a cenoura, o brócolis e o macarrão. A coisa mais legal do almoço foi ter recebido um elogio de uma argentina que também aguardava a carne ficar pronta. Ela tacou azeite e molho no meu prato. Tínhamos escolhido as mesmas coisas. Ficou super sem graça, veio me pedir desculpas e eu disse que tudo bem. Ela sacou que eu era turista e começamos a conversar. No fim, ela, o namorado e a amiga elogiaram meu espanhol. Detalhe: nunca estudei espanhol.

Depois do almoço uma das melhores coisas da viagem, o sorvete! Comemos o famoso sorvete Freddo. É realmente muito bom! Doce de leite, banana e chocolate foram minhas escolhas. Natália pegou outro tipo de chocolate e doce de leite. Comi até morrer.


Freddo: banana, doce de leite e chocolate. Delícia!

À noite fomos ao teatro ver Otelo. A peça foi bacana, mas achei super difícil de entender as falas. Conhecia superficialmente a história e deu pra acompanhar o básico. Mas o cansaço e o sono bateram e confesso que dei várias cochiladas durante o espetáculo. Natália também.

O Fim do espetáculo Otelo. Eu tava dormindo...

Depois jantamos no restaurante Il Gatto, do outro lado da rua do teatro. É uma casa italiana, portanto eu fui de massa. Comi um ravióli recheado de espinafre, com molho de toamate. Natália foi de salmão grelhado com legumes. Para beber, Latitud 33° Cabernet Sauvignon. Sem sobremesa.

Ravioli de espinafre

Salmão com Legumes

PS: consegui resolver o problema das fotos!

Buenos Aires, enfim – Parte 2

A sexta-feira começou cedo para rodarmos a cidade no city tour. O city tour é o tipo de passeio que as operadoras de viagem empurram pra você, mas que eu adoro fazer. Nele você consegue ter um panorama geral da cidade, se pegar um guia bom vai aprender um pouco sobre a história, cultura, costumes, etc., do lugar e visita locais os quais não precisa perder muito tempo e nem voltar.

Em Buenos Aires, um desses locais é a Plaza de Mayo. O local é conhecido mundialmente pelas imagens de manifestações que o povo argentino faz. Os panelaços são todos lá. Além da Casa Rosada, sede do governo do país, há a Catedral Metropolitana e o Cabildo, tipo um “congresso nacional” que foi o centro da eclosão da revolução de 1810. A Casa Rosada você vê de longe, tira foto com ela ao fundo e pronto.

Casa Rosada

A catedral já é mais bacana. Lá tem o mausoléu de San Martín, muito ouro, muitas imagens bonitas e um piso super legal. É um grande mosaico feito inteiramente à mão, segundo a guia que nos acompanhava. Foi o que mais me chamou a atenção.

Mosaico do chão da catedral

Mausoléu de San Martin

Catedral vista de fora

De lá partimos para o famoso Bairro La Boca, mais precisamente ao Caminito. O local é o paraíso dos turistas. Tudo muito colorido, muita gente, estátuas humanas, sósias de Maradona, dançarinos de tango para tirar fotos e até aqueles “quadros” em que você coloca a cabeça num corpo já desenhado e tira a foto. Tudo, claro, ao custo de uma pequeña contribuicion. O colorido dos prédios é muito bacana e o ar “boêmio” do bairro é percebido facilmente. Restaurantes abundam por todos os lados oferecendo Quilmes de 1L e bife de chorizo por preços bacanas. Mas ainda era cedo para almoçar e o tempo era curto para ficarmos lá.

Natália, eu e o "Maradona"

Em "La Boca"

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Buenos Aires, enfim - Parte 1

Quem anda por aqui sabe que eu fui à Buenos Aires há um mês. Pro tempo do mundo virtual isso é uma vida, mas pra quem tem que viver à vera a vida real, esse tempo é mais do que comum para você conseguir se ajustar e ter uns minutinhos para escrever. Até porque não foi uma viagem rápida, como a do RJ que falei no post passado. Na verdade essa viagem começou em março, quando eu e Natália resolvemos para onde iríamos em julho.

“Julho? Mas você não disse que foi no mês passado, em outubro?” Pois é. Eu fui em outubro, mas inicialmente a viagem estava marcada para julho. Só que veio a (já esquecida) gripe suína e nossos planos tiveram de ser adiados.

Mas outubro chegou e lá fomos nós. Mais uma vez, repito: viajar é bom, mas cansa. Em março a TAM tinha um vôo Brasília – Buenos Aires direto. Em outubro ele não existia mais e por isso tivemos que sair daqui às 4h30 da manhã de uma quinta-feira para ir pra São Paulo e sair de lá às 8h30 para BSAS. No meio de tudo isso, free shop, avião atrasado, portão errado, chamada nominal pelo alto falante, etc.

Embarcamos. E aí é que você vê o tanto que é legal ser jeca. Eu e Natália nunca tínhamos saído do país, muito menos andado em avião com TV exclusiva para cada passageiro. Ficamos que nem bobos – estávamos cansados e nem dormimos – nos divertindo com os filmes em cartaz no avião.

Vai, jeca. Fica feliz com a bobagem...

Na chegada, tudo “muy tranquilo”, apesar do atraso. Passaportes carimbados na imigração sem nenhuma piadinha com nossa nacionalidade. Um dia antes da nossa chegada a Argentina havia garantido a vaga na Copa da África, o que acho que evitou muitos problemas. Enquanto esperávamos pelo transporte que nos levaria ao hotel, compramos uns jornais pra ver a programação cultural e decidimos nossa meta do dia: comprar ingressos para o musical Fantasma da Ópera, que estava em cartaz na cidade. Natália, fã incondicional da história, já havia imposto esse objetivo antes de sairmos do Brasil. E eu – o jeca que nunca tinha saído do país, nem visto avião com TV individual, e muito menos assistido um musical de grande porte – topei na mesma hora!

Chegamos ao hotel morrendo de fome. Já passavam das 15h (lembrem-se que tomamos café às 4h, e passamos o resto do dia à base de lanchinhos de avião e aeroporto) e precisávamos comer de verdade. Largamos as coisas no quarto e descemos em busca de um restaurante e do teatro para comprarmos os ingressos.

Na esquina no quarteirão do hotel, uma agradável surpresa: o restaurante Pousada de 1820. A boa aparência somada à fome do momento não nos fez pensar muito. Entramos, sentamos e comemos. Muito bem, inclusive. Eu comi um peixe e Natália uma massa. Satisfeitos, partimos em busca do teatro. Nosso hotel era muito bem localizado, perto da Calle Florida, o centro comercial da cidade. Foi fácil achar o Teatro Ópera e mais fácil ainda comprar bons ingressos. Conseguimos lugares privilegiados para assistir ao musical na noite de domingo. Depois, um role pelas redondezas: fomos ao Obelisco, andamos pela Florida e descobrimos outro teatro que apresentaria o musical Otelo, de Shakespeare. Nem pensamos duas vezes, compramos ingressos para sexta.

Fantasma!

Ai bateu o cansaço e voltamos para o hotel. Tomar banho e descansar. Não tínhamos nenhuma programação para a noite, além de ir jantar em um bom restaurante no Puerto Madero. Acabamos indo ao Cabaña Las Lilas que nos havia sido muitíssimo bem recomendado por amigos. E a recomendação foi verdadeira. Atendimento bom, comida excelente. Claro que em nossa primeira noite, não deixaríamos de comer o famoso Bife de Chorizo (o nosso contrafilé). Pedimos como acompanhamento arroz e brócolis e tomamos o vinho Escorihuela Gascon Malbec, safra 2007, escolhido de uma enorme carta de vinhos. Eles se vendem, inclusive, como a maior carta de vinhos do mundo, premiada em vários concursos. (Um PS importante: eu não entendo NADA de vinho, então só digo aqui o que bebi a título de curiosidade. Não esperem uma avaliação) De sobremesa as famosas panquecas de doce de leite.

Panquecas de doce de leite com sorvete de baunilha. Delícia!

Depois de comer muito e muito bem e beber uma garrafa de vinho o cansaço da viagem veio de uma vez. Já eram 2h, estávamos acordados – com um pequeno cochilo no fim da tarde – há cerca de 20h. Não resistimos e voltamos ao hotel para dormir. O dia seguinte prometia com um city tour e outras “cositas más”. Então aguardem que em breve volto com o resto da viagem.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

RJ - Invertendo a ordem

Eu fui à Buenos Aires mês passado. Ainda não tive tempo de escrever sobre a viagem. Foi uma viagem mais longa, com muitos acontecimentos e histórias pra contar. Mas nesse último fds eu e Natália fomos ao Rio de Janeiro pra curtir o show da Joss Stone (não conhece? Clica aqui). Então vou falar rapidinho dos dois dias de Cidade Maravilhosa e do show. Depois falo de Buenos Aires.

Pois sim, viajar é bom, mas cansa. Uma viagem no estilo que fizemos cansa mais ainda. Saímos de Brasília na sexta à noite, nosso vôo atrasou cerce de 1h30. Chegamos no RJ mais de meia-noite. Mas tudo bem, estávamos com fome, a Fran e o Pides estavam nos esperando pra tomar um chopp e fomos.

Sábado acordamos cedo e fomos para Ipanema. Praia tranquila, solzinho, cervejinha. Almoçamos num restaurante super bacana no Leblon, o Gula Gula. Pena que saímos sem a máquina fotográfica e não pude tirar umas fotos do almoço. Mas recomendo. Natália comeu um bobó de camarão e eu comi um espetinho de frango com risoto de quinoa. Tudo uma delícia!

A noite o mais importante da viagem: show da Joss Stone! O local do espetáculo era bem longe. O tal do HSBC Arena só é perto pra quem mora ao lado dele. Até dentro da Barra ele é considerado longe. Mas saímos cedo e chegamos com tempo de sobra. Sobra até demais porque o público não compareceu em peso. Não sei se foi falta de divulgação, preço de ingresso ouo show do Latino que rolava no mesmo dia... mas essa é a única nota triste sobre o show. Se muito, tinha 5 mil pessoas no ginásio.

Joss Stone botando a galera pra sacudir

Problema dos que não foram! Porque o show é simplesmente fantástico. A Joss Stone canta demais, tem uma puta presença de palco e uma banda muito foda. O show a parte fica por conta do trio de backing vocals. Uma dupla de negras gordas, daquelas bem "harlem style", com um vozerão absurdo e um negro magrelo, daqueles bem "Will Smith Bell Air style", também com um poder vocal absurdo. Esses três cantam, dançam e fazem as melhores coreografias durante o show. Não fosse a Joss Stone tão boa, eles apagariam o brilho dela fácil.

No set list muitas das músicas do novo cd Colour Me Free (que ainda não conheço bem), várias do último álbum Introducing Joss Stone - Girl They Won't Beleive It, Tell Me'Bout It e Bruised But Not Broken- e alguns sucessos como Super Duper Love (primeira música do show - ver o vídeo abaixo), Less Is More e You Had Me.

No geral o show foi muito bom. Dançante, agitado, funkeado (no sentido bom do funk) e a galera que estava lá, nitidamente, curtia Joss Stone. Não tinha ninguém perdido ali, sem saber do que se tratava o esquema. E mesmo poucos, agitaram muito. A galera cantou, dançou e vibrou com cada música.

Curiosidades do show: engraçado o lance dos tapetes. Joss Stone só canta descalça, por isso, antes do show começar uma galera entra no palco e forra ele com tapetes persas. Diz a lenda (também conhecida como Vídeo Show) que ela carrega na bagagem 16 tapetes persas. Onde vai, tem um pra ela pisar. Mas durante o show Joss stone pisa fora do tapete também. Não é algo tipo o TOC do Roberto Carlos.

Tão vendo os tapetes dela?

Outra curiosidade, ela não tem o TOC do Rei, mas tem o mesmo charme da distribuição de rosas no fim do show. Ela joga uma dúzia de rosas brancas pra galera. Quem tava ali na frente se estapeou pra pegar uma. Outra coisa bacana foi o show de abertura da Maria Gadú. Não conhecia ela ainda. só tinha ouvido falar por alto e ouvido uma música que está em alguma novela entre uma e outra passada pela sala. Enfim, valeu muito a pena ter ido.

No domingo, pegamos uma praia tranquila em Copacabana, almoçamos com Fran e Pides em Ipanema, num self service chique chamado... esqueci o nome! Fran vai aparecer por aqui e colocar o nome nos comentários! Depois do almoço passeamos pela feira hippie de Ipanema, tomamos um Yogoberry, vimos o Tony Belloto e fomos embora.

Pezinhos na areia

Cansou? Muito! Valeu a pena? Demais. Vamos de novo? É só chamar!

Pra pensar no clima

Eu detesto essa galera "ecochata". confesso que não me preocupo com isso muito além de desligar a torneira enquanto faço a barba, e não tomar banhos muito demorados. Mas vez ou outra tu vê uma notícia que chama muita atenção.

O Jornal Hoje da globo deu uma nota hoje dizendo algo mais ou menos assim: "autoridades australianas estão preocupadas com os camelos que estão fugindo do deserto e invadindo os centros urbanos à procura de água."

Daí tu pensa: pra camelo estar desesperado à procura de água é porque o negócio tá feio, né não?

PS: camelos na Austrália?

UPDATE: Achei a notícia. Está aqui

terça-feira, 10 de novembro de 2009

sábado, 31 de outubro de 2009

Alguém me explica?

Por que os caras fazem uma enorme propaganda dizendo que preferem "A", mas só te dão opção do "B"?



quarta-feira, 28 de outubro de 2009

DIA DO FLAMENGUISTA

Hoje é o Dia do Flamenguista. A data foi estipulada por ser o dia de São Judas Tadeu, santo das causas impossíveis e padroeiro do Flamengo.

A toda NAÇÃO RUBRO-NEGRA, meus parabéns! Por ser a mais apaixonada, a mais bonita, a mais guerreira e, sem sombra de dúvida, a maior. Duvida? Veja o vídeo abaixo:

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Musical

Gente, cheguei de viagem, mas antes de escrever sobre Buenos Aires, quero apresentar para vocês a Banda Blow, da minha querida amiga Fran e seus companheiros (Pides, o marido, incluso). Entrem aí e ouçam o som. Vale a pena!!

http://www.myspace.com/bandablow

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Mais férias

To tirando mais um pedacinho das minhas férias. Tiro uma semana para ir a Buenos Aires. Quando voltar, conto tudo a vocês. Até semana que vem!

Birth ou Bird?

Não é só o Diego que conta as peripécias da mãe dele no blog. Tá certo que a minha não tem tantas pérolas como a dele, mas olha só essa.

Dia desses to de bobeira em casa e minha mãe me chama pra me mostrar um site super bacana que ela conheceu. Ta ela toda me empolgada falando da página, explicando o funcionamento quando mandou essa:

Mas o que é isso aqui? Mále (male) é homem, fêmale (female) é mulher. E bírt (birth)? É passarinho??

E fui eu explicar a diferença entre bird e birth.

Concursando

Dia desses fui fazer uma prova de concurso. Não sou concurseiro e nunca tive isso como uma meta para minha vida, mas como as coisas andam difíceis resolvi me arriscar em algumas provas. Mas bem, não é sobre isso que quero falar, mas sim sobre a forma como as pessoas encaram o concurso.

Ok, são poucas vagas para milhares de pessoas. São horas e horas de estudo em cursinhos e bibliotecas. São horas de lazer perdidas entre livros. Mas neguinho podia ir fazer a prova mais relaxado, não? Todo mundo muito tenso, muito nervoso, creditando àquele momento toda esperança de vida.

Pra mim, as chances de uma pessoa assim passar são menores que as de quem vai com mais calma e tranquilidade. Acho que se você estudou tanto, por que não ter um pouco mais de confiança?

Agora, o mais engraçado são os rituais. Enquanto eu, marinheiro de primeira viagem, cheguei ao local de prova pouco tempo antes do início, com uma bic sem tampa no bolso, e uma maçã no outro, a galera "profissional" chega munida de garrafinhas d'água térmicas, várias canetas (o cara do meu lado tinha cinco pretas e duas azuis), muitas barrinhas de cereal, lápis e borracha (pra que eu não sei).

Outros não largam do livro até a equipe de sala começar a distribuir a prova. E muitos, mas muitos mesmo, rezam na hora que recebem as questões.

Eu vou tranquilo. Se der, legal. Se não der, paciência. A vida é muito mais que um emprego público.

Rio Preguiça, o final

No dia seguinte ao passeio dos Lençóis acordamos cedo para dar um rolé pelo Rio Preguiça, que se encontra com o mar um pouco mais adiante de Barreirinhas, cidade de onde partimos. O passeio é feito em umas "embarcações" tipo lancha. A que andamos, com certeza era uma de motor 1.0. Porque todas as outras eram mais rápidas.

O passeio pelo rio é bem bacana. A medida que vamos avançando pela água nosso guia ia nos falando sobre a região, vegetação, fauna e outras coisas. Cada coisa que ele dizia era precedida por um "olha só". Assim ele acabou intitulado pelo Toty como "Comandante do Olha só". Uma das primeiras coisas que ele disse foi que o rio se chama Preguiças porque a região era cheia de bichos preguiça, mas ai o homem foi chegando, tomando conta, matando os pobrezinhos e hoje eles estão praticamente em extinção.

Há trechos de água aberta, aquele bração de rio largo, e outros mais fechados, tipo igarapé. Em um dsses igarapés o comandante da embarcação nos disse: "Olha só, aqui pode ser que nós vejamos cobras, jacaré e macacos, mas nada que vá mexer com a gente." Mas nenhum ser vivo foi avistado além de nós.
Alguém vê um jacaré por aí?

Depois de uns 40 minutos de viagem fazemos a primeira parada do povoado de Vassouras. Paramos numa praia no rio que tem uma barraquinha pra tomar uma carveja, água de coco e muitas dunas. Os que se animaram a subir encontraram mais água do outro lado. Nós fomos tomados pela preguiça do rio e ficamos sentados por lá mesmo. Outra atração do local são uns macaquinhos que aparecem por lá atrás de comida. Eu não tinha nada a oferecer, então eles não chegaram muito perto.

Tá olhando o quê, Bigode? O macaco tá lá atrás, ó!

De lá seguimos mais uns minutinhos de barco até o município de Mandacaru, local em que visitamos o Farol da Preguiça. Ao "estacionar" o barco somos recepcionados por uma manada de garotos entre 5 e 10 anos. Todos querendo ser nossos guias até o farol. Segundo eles próprios, eles não estão ali para ganhar dinheiro, mas se a gente quiser contribuir com alguma coisa eles aceitam de bom coração. Apesar de engraçadinhos, eu dispensei o serviço. O Toty já era meu guia.

Andamos uns metros pelo povoado e chegamos a área de reserva da Marinha, onde fica o farol. São 135 metros de altura que subimos por umas escadas apertadinhas, daquelas que você vai subindo e rodando até chegar no ponto mais alto.

É alto pra cacete!


De acordo com o sargento que nos recepcionava lá em baixo, o farol serve de guia tanto para quem trafega pelo Rio Preguiça, quanto pelo mar. Aí você pensa: 135 metros de escada? Vale a pena! A vista lá de cima é bem bonita.

Tá vendo o Toty no reflexo do óculos? Então esquece e olha pra vista!

Ao descer do farol, nos deparamos cons uns pés de caju cheinhos. E junto a eles, já fazendo o serviço sujo de catar tudo estavam o Erick, o Lucas e a bicicleta vermelha. Eles tinham um saco cheio dos frutos e vieram nos oferecer uns. Pegamos de muito bom grado e aí o Lucas pediu pra eu tirar uma foto deles. Boa troca, não?

Erick, a bicicleta vermelha, o saco de caju e Lucas, com pose de galã

Ao voltar pra embarcação, o Bruno - um dos guias mirins da cidade - se ofereceu pra cantar a música tema de Mandacaru. A melodia é aquela famosa música de Luiz Gonzaga que diz "mandacaru quando fulôra na seca é um sinal que a chuva chega no sertão/ toda menina que enjoa da boneca é sinal de que o amor já chegou no coração..." Ele cantou e eu filmei, mas depois vi que o vídeo deu pau e não prestou. Uma pena, pois ele era uma figura.

epois de Mandacaru, paramos na praia de Caburé. O local tem pousadas, restaurantes e é onde o rio e o mar se encontram. Belo lugar. Lá alomoçamos, tiramos uma soneca na rede e depois voltamos a Barreirinhas. Ainda tínhamos que retornar a São Luis e no dia seguinte, para Brasília.

Alô São Luis, to voltando!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Lencóis Maranhenses, a desconstrução

Te digo que sou um cara muito urbano. Esse negócio de mato, acampamento, barraca e qualquer outro lugar que não tenha um cheirinho de asfalto e um mínimo de estrutura não combina nada comigo. Ainda assim, me desarmo desse tipo de pensamento quando vou a um lugar como os Lençóis Maranhenses. Afinal, a beleza da natureza é algo a se admirar. Mas eu nunca vou aprender a gostar desse tipo de lugar.

Lagoa Azul: beleza, mas 5 minutos bastam

Vou dizer a minha verdade sobre o local: um monte de areia, com umas lagoas bonitas. Dez minutos lá já me bastavam. Podia ter economizado meu tempo. É bonito? Sim, é lindo. Mas para ver e saber que é bonito, basta uns cinco segundos, certo? Ou alguém olha para a Scarlett Johansson e fica em dúvida se ela é bonita ou não e precisa de mais umas duas horas de admiração pra ter certeza?


Não. Você bate o olho e pronto, resolvido o problema. É linda! Aí, no caso dos Lençóis, mais uns minutinhos pra você entrar na água, nadar na lagoa, tirar umas fotos bacanas e pronto. Dez, quinze minutos são suficientes. Já com a Scarlett Johansson ia precisar de muitas horas para me divertir...


Nessa lagoa eu nadava por horas e horas

Pois bem, digo isso porque quem nunca foi lá e só vê as belas imagens que a novela da globo mostra não sabe o trabalho que dá pra chegar no esquema. Primeiro, saímos de São Luís para Barreirinhas, cerca de 280 Km de distância da Capital. A pequenina cidade é a "sede" dos Lençóis. De lá é que saem os carros que nos levam até a beleza natural maranhense.


O trajeto até as dunas é dureza. São 12 Km na caçamba de uma Toyota 4x4 balançando mais que boneco de posto em ventania. O caminho é todo pela areia, com trechos meio pantanosos e outros totalmente secos. Tem um ponto em que o guia vira para a galera e diz: "Se alguém quiser comprar água ou comida, é agora. Daqui pra frente não tem mais nada". E é a partir daí que começa o balancê. Some a isso o almoço ingerido poucas horas antes e imagine o resultado.


Depois dos 12km de balanço na caçamba chegamos na beirada dos 17 mil Km² de dunas. É a extensão aproximada dos Lençóis. Areia pra burro, né não? Subimos o primeiro morro e já damos de cara com a primeira lagoa. Com calor e enjoado você já se imagina nadando naquela água. Nesse momento, você chega a acreditar que tudo aquilo valeu a pena. Aí o João, nosso guia de 16 anos, diz: "Não vamos entrar aqui não. Vamos andar mais. Ali na frente tem a Lagoa Azul, a maior e mais bonita das lagoas dos lençóis". E seu ânimo afunda, como seu pé na areia quente.


A caminhada nem é tão longa (ou eu é que já estava me preparando para o pior) e você já se depara com a famosa Lagoa Azul. Tchibum na água! Água boa, temperatura agradável, você se refresca, fica encantado com a transparência da água, tenta pegar os peixinhos/girinos que vem beliscar suas pernas e... e aí? "Se quiser ir ver outras lagoas, a mais próxima está a uns 30 minutos de caminhada daqui", diz João. Trinta minutos de caminhada pela areia fofa e quente? Não, obrigado. Ficamos aqui.


Aí é a hora em que você tenta bater fotos e percebe que sua máquina está sem bateria. Ótimo, né? Bate as fotos que consegue, bebe uma água (que você comprou, lá no último ponto, geladinha e agora está morna) e bate um papo com o João.

Pra quem conseguiu bater só 10 fotos, essa está de bom tamanho, né?



Perguntei quanto ele ganhava com o trabalho. São R$ 20 para ele e R$ 30 para o motorista por cada viagem. A média é de 5 viagens por semana. "Quem ganha dinheiro mesmo é o dono da empresa", disse João. Pura verdade, visto que eu paguei R$ 40 pelo passeio e tive a companhia de mais 6 pessoas no mesmo carro. Ou seja, 6x40 = 240. 20 pro João, 30 pro motora e 190 pro dono. Belo negócio.


Perguntei sobre a formação das lagoas. Disse ele que é tudo água da chuva que se acumula. E por que umas secam e outras não? Ele não soube dizer. E se é água da chuva, como tem peixe ali? Chove peixe também? Aí ele contou que tem um pássaro que voa muito pela região. É o tal do Martin Pescador. Diz a lenda que o Martin pescador enfia o bico na água (do mar) para pescar o peixão, e acaba trazendo os peixinhos junto. Depois, quando pára para (reforma ortográfica inútil) beber água os peixinhos saem do bico e ficam na lagoa.


Eu ainda tive outros questionamentos, mas achei melhor deixar pra lá. Quer exemplos? Como o peixe sobrevive na boca do pássaro? O Martin pescou o peixe no mar (água salgada) e agora ele tá na água doce. Normal sobreviver? Darwin explica? Além disso, eu não vi um pássarinho sequer durante o tempo que passei lá.


Pois bem, o tempo passa, o sol começa a ameaçar ir embora e a galera resolve sentar no alto da duna para apreciar o momento. Enfim, uma coisa legal! Mas aí vem a nuvem má e tampa todo o céu, nada de pôr do sol. De volta para a Toyota. De volta para os 12 Km de sacolejo. E já que foi Deus quem criou tudo aquilo, que ele nos proteja na volta porque acho que o peixe do almoço ainda está por aqui, que nem o da lagoa fica no Martin Pescador.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

RAPOSA


De São Luis, fui com Rafael e Tia Lili fazer um passeio de barco no município da Raposa. Ninguém soube me dizer por que do nome da cidade, mas dizem que "velhas raposas" já rondaram por lá, if you know what I mean.

O município, que na verdade é praticamente uma vila de pescadores, é pequeno e vive da pesca. O movimento da cidade fica por conta da feira do peixe. Outra atividade que vem crescendo é o turismo. Empresas juntam grupos para fazer o passeio de barco pelas praias. Na verdade, barco anda por um canal, que mais parece um rio, e não em mar aberto. Seu Nascimento, nosso piloto, disse que a região só foi descoberta para o turismo há cerca de cinco anos.

A embarcação (lá ninguém chama barco, canoa, lancha... tudo é "embarcação) é simples. Daquelas que o motor faz "toc toc toc", mas boa de acomodação. Tem até colete salva vidas. Ufa!


A primeira parada é na Praia dos Sarnambis. Para quem não sabe - como eu não sabia -, sarnambi é a mesma coisa que sururu. Para quem não sabe o que é sururu, vai pesquisar no google! Mas o fato é que descemos da "embarcação" ao pisar na areia, você sente as conchinhas sob os pés. Aí, é só abaixar e catar os sarnambis.

Segundo Seu Nascimento, antigamente o povo quase não sentia a areia. Era só sarnambi. Mas veio a exploração, um monte de gente indo lá "pescar" os bichinhos e hoje o negócio já está bem mais escasso. A galera chega lá de barco, pega as conchas, já cozinha lá mesmo, leva o sarnambi embora e deixa os restos para trás.


Os restos mortais dos sarnambis


Uma coisa que chamou bastante atenção foi a força da maré. Quando descemos do barco a água estava na altura das minhas coxas. Em cerca de 20 minutos, já batia no peito. Seu Nascimento disse que, de vez em quando, um desavisado que não sabe nadar acaba morrendo.


Depois de um banho nas águas dos sarnambis, o passeio segue até a Praia de Carimã. Lá, era preciso subir uma duna, para poder chegar até o marzão, aberto e com ondas. Foi meu primeiro banho real de mar no Maranhão.










Tia Lili, como vocês podem ver na foto, não topou subir as dunas. "Isso aqui é um aperitivo dos Lençóis", falou o Rafael quando chegamos lá em cima.






Na beira da praia, Seu Nascimento me perguntou se gostaríamos de ir próximo a ilha do Sarney (lembram que falei de velhas raposas?). Me mostrou com um desenho na areia onde estávamos e onde era o local. Pelo adiantado da hora e pelo fato de eu não estar com meu kit de explosão de ilhas, preferi não perder tempo e voltar. No dia seguite íamos para Barreirinhas conhecer os Lençóis.

Nós éramos o X. A ilha do Sarney, o círculo. E eu sem nenhum traque pra estourar lá

terça-feira, 6 de outubro de 2009

São Luis, enfim

Pois bem. Depois de muita preguiça resolvi sentar aqui e terminar de relatar minha viagem à São Luis. A cidade em si não tem nada de demais. É uma cidade como outras por aí, gente de todo tipo, lugares bacanas, lugares ruins, belezas, violência, festas, etc.

Mas eu tive a sorte de ter sido muito bem assessorado e acompanhado pelo meu amigo Toty Freire e sua calorosa, receptiva e linda família. Me levaram aos melhores lugares possíveis, me deram liberdade de ir e voltar da praia a hora que quisesse, e me acolheram com toda atenção possível. Enfim, me senti em casa!

Agradecimentos à parte, vamos ao que interessa. A cidade não é muito bonita. O centro histórico está bem detonado, prédios acabados e caindo aos pedaços. Passei por lá rapidamente achando que iria voltar, não voltei e acabei não fazendo fotos. Mas acho que não perdi muita coisa.

No quesito balada a cidade não deve muito à lugar algum. No dia em que cheguei, já fui a um samba de qualidade e a um reggae. Pela diferença, é claro que o reggae me chamou muito mais atenção. Apesar do povo falar que só tinha gatinha no local, eu juro que não vi nenhuma. Mas o clima do lugar era muito bom. Beira de praia, cerveja gelada, reggae tocando e todo mundo de muito bom astral.
A praia de São Luis é esquisita. Ela não te convida a tomar banho. O mar é escuro e há uma grande faixa de areia até chegar na água. Como não me senti convidado, apenas molhei os pés. Depois fiquei sabendo que o mar é poluído. Ainda bem que nõ entrei. Além disso, peguei uma época de muito vento, o que dificultou a estadia na areia. Ainda assim, o pôr do sol vale a pena!

Enfim, São Luis é um lugar muito legal e vale a visita!

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Preguiça

Eu já voltei a trabalhar. Já terminei de ver a 5ª temporada de Lost. Já li um livro. Mas to com uma preguiça tão grande disso aqui!

São Luis tem boas histórias a serem contadas e eu vou contá-las. Mas com um pouco de paciência, tá? Já já eu pego o ritmo de novo.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

AVISO IMPORTANTE

Novos posts neste blog só depois que eu terminar de assistir à 5ª temporada de Lost.

Aguardem. São Luis ainda tem muita história.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Twister

É impressionante o quanto venta em são Luis. Hoje, passei o protetor solar e em cinco minutos era o próprio bife à milanesa. A areia grudou toda no meu corpo.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Acaso?

Ando pela praia e observo as pegadas que vão ficando na areia. Algumas a água e o vento apagam. Outras permanecem. Planta, calcanhar e cinco dedos cravados na areia.

Agora substitua no período acima as palavras:

Praia = vida
Pegadas = paixões
Areia = coração
Água = tempo
Vento = lembrança

Leia em voz alta e responda: Mera concidência, providência divina ou a vida é assim mesmo?

Na lei

Segunda de manhã, praia vazia. Meia dúzia de senhores e senhoras fazer um cooper matinal pela areia e calçada da orla de São Luis. As barracas todas fechadas.

Quando for presidente vou instituir que é proibido trabalhar segunda pela manhã em cidades litorâneas.

E vou transferir a capital para uma delas, é claro. Nada de Brasília.

Choque térmico

No avião, um frio dos infernos. Ar-condicionado, casaco, nariz entupido e tal. Aí vem o comandante e anuncia: "Tripulação preparar para pouso. Em São Luis temperatura de 34° C."

Comecei a suar lá mesmo.

Vale a pena ver de novo

A viagem de avião me faz republicar um post que fiz na última vez que fui ao RJ.

Confira comigo no replay!

Fumaça

É impressionante como, ainda hoje, é preciso lembrar às pessoas de que é proibido fumar no avião.

Giane

Com todo respeito ao povo maranhense, mas é impressionante a quantidade de gente feia que tem aqui. No avião eu era tipo o Reynaldo Gianecchini, se comparado com a galera a bordo. Aqui já tem um pessoal menos feio (mas não bonito). O Toty é o Cauã Reymond aqui. Um deus grego pra mulherada.

Calça frouxa

Ainda no aeroporto de Brasília, o detector de metais insistia em tocar quando eu passava.

Tirei carteira, moedas, relógio e nada da buzininha parar. "Mais algum metal, senhor?", foi o que me perguntou a mocinha que operava o aparelho. "Só se for meu cinto", respondi levantando a camisa e deixando o cinto à mostra. "É ele mesmo", confirmou a mulher.

E lá fui eu passando pelo portal quando ela me chamou e disse: "Preciso que o senhor tire o cinto."

E lá fui eu passando pelo porta segurando as calças com a mão.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Praia!!


Gente, to saindo de férias hoje. Não ficarei totalmente offline, mas também não serei tão presente. Mas prometo voltar cheio de posts. Afinal, viagem, praia e lugares novos sempre rendem boas histórias!

Abraços!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Ordinária!

Você que tem entre 20 e 30 anos pode até negar. Pode tentar esconder. Mas não tem jeito. Se você era criança, adolescente, e até “adulto” nos meados dos anos 90 você viveu, você dançou, você sambou e você segurou o tchan pelo menos alguma vez na vida. Se menina, você sonhou um dia ser como Carla Perez ou as Sheilas Mello e Carvalho. Se menino, você sonhou ser como o Jacaré comer as três. Juntas. E se deliciou ao vê-las na Banheira do Gugu.

O fato é que o É o Tchan fez parte da sua vida, por mais que hoje você morra de vergonha disso. Você lembra de cor todas as letras e até algumas coreografias. Se diverte relembrando histórias de festinhas com trilha sonora do Axé Bahia 96 e vez ou outra ainda se pega cantarolando a melodia do bambotchan (vem na pegada do bambo do bambo bambo do bambolê).

No entanto, um dos maiores ícones dessa época é pouco (ou quase nada) lembrado. Enquanto todos se recordam do rebolado das louras e morenas. Quase ninguém se lembra da figura mestra daquela banda. Ele, o grande malandro do esquema. Ele que só ia na boa. Ele que tinha as melhores frases, para as melhores horas: CUMPADI WASHINGTON.

Sim. Porque ninguém mais mandaria um “olha o kibe” no meio da música. Só ele seria capaz de namorar Sheila Carvalho e descer o cacete (no sentido de bater, dar porrada) nela. Só ele para entoar o mantra: tchutchutchutchupáááá tchã-an!

Baseado na vida e obra deste grande mestre, eu, a inefável e criativa Rafania Almeida e o brilhante rei da inspiração pós-almoço Morillo Carvalho criamos e apresentamos a vocês os:


CUMPADI WASHINGTON FACTS

1 – Quando nasceu, Cumpadi Washington não chorou. Ele apenas disse: Tchutchutchutchupááá
2 – Ao contrário das demais crianças, as primeiras palavras do pequeno Washington não foram "papai" ou "mamãe", mas sim "ordináriaaa!"
3 – Cumpadi Washington é o único baiano a desafiar Iemanjá. Chegou na beira da praia e disse: "Venha, ordinária! Quebra tuuuddooo pro papai!"
4 – Cumpadi Washington come de graça no Habib’s por ter lançado o maior slogan que a rede poderia ter: “Olha o kibe!”
5 – A mãe do Cumpadi Washington está sempre alerta para comparecer quando ele diz: “Vem, mainha!”
6 – A mãe do Cumpadi Washington já realizou mais de 50 cirurgias no joelho. Ela tem problemas de tanto atender aos pedidos do filho: “Vem, mainha. Quebra tudo pro papai até o chão!”
7 – Quando vai ao zoológico, os répteis escondem-se de Cumpadi Washington, que passeia gritando: “Jack, Jack! Rebola Jacaré, vai negão!”
8 – Débora Brasil, Carla Perez, Sheila Mello, Sheila Carvalho e todas as demais dançarinas do É o Tchan tem a mão de Cumpadi Washington marcada em suas nádegas de tantos tapinhas que ele já deu.
9 – Jacaré também tem.
10 – O bigode de Cumpadi Washington já segurou muito mais o tchan que a Carla Perez.
11 – Só Cumpadi Washington sabe como colocar “a tcheca pra sambar. Olá lá”.
12 – Como bom baiano, Cumpadi Washington não se conteve em mandar Sheila Carvalho quebrar tudo. Foi lá e quebrou ela também.
13 – Quando Chuck Norris preparava-se para dar um roundhouse kick, Cumpadi Washington chegou por trás e gritou “tchaann tchutchutchutchupááá” e desconcentrou o guerreiro.
14 – Cumpadi Washington fez Bruce Lee dançar ao som de Arigatchan.
15 – Cumpadi Washington, um malabarista do sexo, não trepa. Ele joga ela no meio, mete em cima e mete embaixo.
16 – Cumpadi Washington estava no navio de Pedro Álvares Cabral. Ao pisar na nova terra, ele viu as índias nuas e gritou: "Que abundâaaaaaaancia, mermão"!
17 – Quando criança, enquanto os meninos do Pelourinho jogavam futebol, Cumpadi Washington ensinava a "brincadeira da tomada" para as baianinhas.
18 – Cumpadi Washington é herói. Evitou que milhares de pessoas morressem num tsunami que aconteceu na Bahia em 1987 quando gritou "Sai de baixo que lá vem o maremoooooooooooooootooo galeeeeeraa".
19 – Na área de negócios, foi Cumpadi Washington quem desencadeou a onda da comida japonesa no Brasil, que teve início quando ele manifestou que "samurai quer sushi pra comer".
20 – Ao telefonar para as pessoas, Cumpadi Washington não diz "alô". Ele diz: "Eeeeeeeeiii Tchan!", esperando a resposta "Alô, e tchan". E se o interlocutor não o fizer, ele manda o bicho da cara preta mostrar como é que faz.
21 – “Passa Negão, passa ruivinha. Quero ver você passar por debaixo da cordinha”, disse Cumpadi Washington a Chuck Norris. Chuck nunca conseguiu a façanha.
22 – Cumpadi Washington não, simplesmente, gosta de dançar. Ele “gostcha muuuuuiiitchoooo, ordinária!”
23 - Cumpadi Washington ensinou todos os encantadores de serpente do oriente como fazer "a cobra subir".

sábado, 5 de setembro de 2009

"Amar é ter um pássaro pousado no dedo. Quem tem um pássaro pousado no dedo sabe que, a qualquer momento, ele pode voar”
Rubem Alves

Roubado do Mao

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Álcool Gel além da gripe

AVISO: este post faz referências escatológicas. Se você tem nojinho, passe direto para o post abaixo.

Eu nunca tive problemas para ir ao banheiro. E quando digo ir ao banheiro, me refiro ao ato da evacuação. Aquela coisa de propaganda de lactopurga em que as pessoas dizem que viajam e ficam "travados", que o intestino não funciona fora de casa, entre outras coisas nunca passou de fake de propaganda de TV. Até sei que isso é real, mas na minha vida, nunca passou de ficção.

Banheiro de shopping, trabalho, casa da namorada, boate, posto de beira de estrada. Nada disso me trava. Bateu vontade, lá vou eu lá vou eu, hoje a festa é na avenida para o banheiro atender ao chamado da natureza.

É claro que não é assim tão simples. Além do seu banheiro: lindo, de privada límpida e revistas que te destraem; nenhum outro local é tão aprazível. A casa dos amigos, da namorada e o ambiente de trabalho (desde que você não trabalhe na rodoviária) podem ser agradáveis, mas nada tão confortável quanto o seu lar. De resto, tudo é deveras desagradável. Principalmente as rodoviárias e os postos.

Em todos esses locais, faz-se necessário tomar providências higiênicas. Para os mais equilibrados vale a técnica do "não enconste", aquela em que você não toca em nada e se vale da força das pernas para se equilibrar. Mulheres são craques. Até para um pipizinho elas fazem isso.

Há também a opção de forrar o assento da privada com papel. Essa é a minha preferida. Sou péssimo no equilíbrio e sentado fico mais à vontade. E é aqui que entra o objeto do título deste post: o álcool gel.

Com a gripe suína (ou Influenza A, ou H1N1) o álcool gel espalhou-se Brasil - e mundo - afora como um esterilizador de mãos para evitar o contágio da doença. Minha mãe me deu um vidrinho da substância e logo adquiri uma nova utilidade para ele: higienizador de privadas!

Conto nos dedos a quantidade de vezes que usei o álcool gel para limpar minhas mãos. Mas privadas já foram inúmeras. No trabalho, no shopping, no restaurante...

É só pingar o gelzinho no assento, esfregar com o papel higiênico e pronto. Limpo, higienizado, desinfectado e pronto para um uso tranquilo e sem preocupação. Alívio mais completo só em casa, fazendo palavras cruzadas.

Poema de Adeus

Cansei, pequena
De sexta ir ao cinema
De mãos dadas e cafuné

Cansei, menina
Não agüento mais o teu ciúme
Me enjoa o teu perfume
Esse seu ar superior de mulher

Cansei, paixão
Não agüento mais teu beijo
Perdi as forças pro teu peso
E pros teus ataques de compulsão

Cansei, neném
Carinho não surge com presente
Não me excita ganhar roupa
Prefiro é ficar sem

Cansei, querida
Foi boa a nossa vida
Mas agora eu quero ir além

PS: Meu namoro está ótimo. Esse poema foi inspirado na história de um amigo.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

ULTRA

Tendão da cabeça longa do bíceps de calibre, contornos, e ecotextura normais, situado anatomicamente no sulco intertuberositário, sem sinais de luxação, mesmo com a manobra de rotação externa.

Manguito rotador de configuração anatômica.

Ausência de sinais de rotura ou derrame articular.

Bursas subacromial e subdeltoidea distendidas por líquido e paredes espessadas.

Musculatura adjacente sem alterações ecográficas.


OS ACHADOS SÃO COMPATÍVEIS COM:
- Bursite


Fuck...

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Mais uma pergunta que não quer calar

Alguém aí viu, nos últimos seis meses (ou mais, ou menos) uma nota de R$ 1?

Tá mais rara do que pelo em ovo.

Aviso sobre educação

Pra vocês verem a que ponto chegamos. Hoje, em pleno século 21, ser educado virou sinônimo de ser homossexual. Acredita?

Pois é. Hoje, homem que é homem, chuta a porta, coça o saco, cospe no chão, fala palavrão e esqueceu a educação em algum lugar muito distante.

Obrigado, por favor, desculpas, cordialidade, sorriso e simpatia são todas coisas de gays.

Cuidado para você não estar dando pinta por aí, mona!

CUIDADO CRIANÇAS

Acho muita graça quando vejo esses ônibus escolares com a frase "Cuidado crianças".

Aí você me pergunta porque acho graça. Porque eu, que to do lado de fora do baú, leio o aviso para ter cuidado. Mas o motorista do ônibus - que anda a 100 km/h, corta todo mundo, faz zigue-zague, frea bruscamente - não lê.

Acho que tinha que ter também uma frase: "Cuidado motorista de ônibus".


PS: e tem um erro de português ai nessa frase, né? Não tem que ter uma vírgula entre "cuidado" e "crianças"? Fiquei em dúvida...

domingo, 23 de agosto de 2009

Não adianta prato bom com serviço ruim

Não sou crítico gastronômico, mas acho que entendo um pouco de comida. Gosto de sair para comer e posso dizer que Brasília tem ótimos restaurantes no que diz respeito à qualidade dos pratos. Porém, mais do que comida boa, gosto de bom atendimento. Pra mim, o título deste post é regra número um quando saio para comer: Não adianta prato bom com serviço ruim. E nesse quesito poucos restaurantes da cidade têm evoluído.

Hoje vivi essa (ruim) experiência. Fui almoçar com minha namorada em um restaurante bacana, lugar agradável, bonito e de bons pratos. Mas o serviço de salão... uma negação. Ao chegarmos o restaurante estava cheio e uma garçonete nos orientou a aguardar sentados. Como era a primeira vez que íamos lá, solicitamos que ela nos desse o cardápio para darmos uma olhada. Ficamos uns 10 minutos aguardando pela mesa (tempo razoável) e nada do cardápio. Até aí tudo bem. Domingão, acordamos tarde, café da manhã tardio. Ninguém estava morrendo de fome.

Fomos para a mesa e aí começou a irritação. O cardápio continuou a não chegar. Quando chegou pedimos água, que também demorou a vir e um dos copos veio sujo. A troca também foi lenta. Os garçons não ficavam por perto e chamar alguém para entender algumas coisas do cardápio também foi muito difícil.

Além do prato pedido à la carte, havia um buffet de saladas onde poderíamos nos servir à vontade. Mais problema. O buffet era improvisado e não tinha espaço para nos servirmos com um mínimo de conforto. Os talheres estavam guardados dentro de uma gaveta fechada. Quem adivinharia onde eles estavam? O sal disponível estava em um recipiente tipo aqueles de pimenta. Que você tem que rodar para cair o tempero. Mas como rodar aquilo com uma mão? Não havia espaço para apoiar o prato. Deixei pra lá e voltei para a mesa. Pedi sal ao garçom. Pedi de novo. E pedi mais uma vez, agora para um diferente. Enfim fui atendido.

Após comer a salada os pratos sujos ficaram em cima da mesa, com talheres em posição de "satisfeitos", até que os pratos novos chegaram e o garçom se deu conta de que não havia como ele colocar o novo prato em cima dos que já estavam usados. Mas é importante ressaltar que os pedidos só chegaram depois de muita espera. Quando a irritação já era grande e a vontade de comer nem era mais tanta.

Quando os pratos chegaram pudemos ver que a irritação não era só nossa. A mesa à minha esquerda revoltou-se. E com razão. Eles chegaram bem antes de nós. Fizeram os pedidos muito antes de nós e não comeram antes. Levantaram-se, indignados, e pediram a conta. Foram convencidos a ficar quando chegaram ao caixa e seus pratos estavam em direção à mesa. Comeram sem vontade. E ainda ouviram pedidos de desculpas do que entendi serem os proprietários. A mulher que me pareceu a chef e o cara que seria o gerente. Falaram da dificuldade de arrumar mão de obra qualificada, bla bla bla e no fim acho que só irritaram mais o pessoal

Na conta, mais problema. Uma das águas que pedimos não havia sido cobrada. Minha namorada queria pedir ao garçom para ele levar a conta de volta. Não deixei. Preferi ir eu mesmo ao caixa para fazer a alteração. Lá, a garçonete que havia nos atendido quando chegamos discutia em meio aos clientes com outro garçom. Algo relacionado a um pedido que um fez na mesa que o outro atendia. Pelo que entendi, tinha um prato de picanha sobrando. E a sugestão do garçom era de que a garçonete enfiasse a picanha no... bem, vocês podem imaginar onde.

E eu ali, parado em frente à mocinha do caixa. Esperando que ela tivesse a boa vontade de me cobrar por mais uma água, em vez de prestar atenção na briga e se confundir no fechamento da conta das outras mesas.

Enfim, esse foi o meu almoço de domingo. A comida estava ótima e o serviço péssimo. Sabe quando eu voltarei lá? Nunca mais.

Você voltaria?

Diálogo da preguiça

- Amor, levanta, vai!
- Huummm... agora não!
- Levanta! Vamos tomar café. Saco vazio não para em pé!
- Então não tem problema. Eu não quero ficar em pé. Quero continuar deitado...

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Os Espirrões em tempos de gripe suína

Eu, tal qual minha mãe, sou um espirrador nato. Qualquer coisa me faz espirrar. Lá em casa, eu e ela somos os espirrões! E não é aquele espirrinho "tchi", contido não. é um espirrão mesmo: "Aaaaaaaaaaaaaatttttccccccccccccchhhhhhooooooooooooooooooooooooooooooooooooommmm". Acorda o prédio todo.

Até aí, tudo normal. Afinal espirrar não é demérito de ninguém. Quer dizer, não era. Agora, com a "gripe suína" (coitado do porco) espirrar em público é motivo de olhares tortos de desaprovação e medo.

Hoje, por exemplo, fui a uma consulta. Entrei no consultório e um dos maiores vilões dos espirradores atuava com maestria e desenvoltura. Ele, o terrível Sarney ar-condicionado (que se dane a nova ortografia).

Em menos de cinco minutos no recinto comecei espirrar. A primeira a me olhar torto foi a atendente. Depois, sentei na cadeirinha pra aguardar minha vez e dá-lhe espirro. Um, dois, três, quatro... dez... vinte... Enfim, chega uma hora que eu perco a paciência e deixo de contar. Mas considerando que isso foi por volta das 10h e agora são 16h, eu já devo estar dentro do Guiness (É sério. To com o maxilar doendo de tanto espirrar). E os olhares de medo das pessoas só aumentando. A moça que estava ao meu lado disfarçou que ia pegar água e sentou do outro lado. A senhora da minha frente tirou um lenço da bolsa e cobriu a boca e o nariz. Tava vendo a hora de chamarem a segurança pra me retirar do local.

Me senti discriminado. Cadê a liberdade de espirração numa hora dessas? Ninguém nem te pergunta o por que de vocâ espirrar. Todos já pensam no pior e te desaprovam nos gestos e olhares.

Eu só espero que essa crise passe logo senão serei cada vez mais recriminado.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Diálogos surreais

Aí que o povo viu que eu apareci no jornal, tá vendo aqui e vem comentar. E surgem os diálogos surreais:

Reinaldo: famosinhooo hann
eu: próximo passo é malhação
Reinaldo: heheh pow eu tb to nesse dilema
chega desses bracinhos finos
eu: não porra
eu vou ser ator da malhação
agora q ja apareci no jornal, vou aparecer na novela!!

Bracinhos finos? AuhAUAhAUhauAHaUhauha

Clipping

Hoje eu apareci em uma reportagem do Bom Dia Brasil, da Globo. Se alguém quiser ver é só clicar aqui.

Recomendo a quem só conhece a minha cara de palhaço aí do lado. Dá pra ver como é minha cara de verdade.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Teu passado te condena

Esses dia vi uma cena que lembrou minha adolescência. O problema é que além de saudosimo me bateu também um certo espanto do tipo: "eu não acredito que fazia isso!"

A cena era de um casal dando um amasso - digno de censura para menores de 18 anos - debaixo do bloco. O moleque dando aquela prensa na menina encostada na grade. Mãos percorrendo corpos. Cabeças em movimento. Aquela coisa meio Kida Abelha "A língua, a saliva, os dentes. Meus olhos estão fechados..."

E eu me vi ali. Nos meus 15, 16 anos fazendo exatamente aquilo. Era bom demais, mas vendo hoje, meu Deus! Dá vergonha, né?

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Réu

Aí to eu aqui batendo papo com meu amigo Fernando Lackman no gtalk. Divagando sobre a vida de jornalista e as opções que temos para fugir dela. Eu disse que vou ser ator. E eis que surge o diálogo:

eu: to exercitando meu lado melodramático. quero fazer uma ponta em bety a feia
Fernando: kkkkkkkkkkkkkkcomo Paulo o gato!?
eu: pode ser aueheauheuaheuaehuea
Fernando: atoooooron!
eu: tu vai ver. ainda vo ta na telinha da tv. essa coisa de jornalista n leva ninguém a lugar algum
Fernando: leva sim. aos tribunais!

Ou seja. Malhação, aí vou eu!

Jesus e o caminho

Hoje tinha uma caminhonete andando tranquilamente a uns 50km/h na minha frente. O vidro de trás do carro estampava um adesivo bem grande: "Jesus: o único caminho!"

Minha vontade foi gritar pro tio que dirigia a caminhonete:

- O gente boa, será que dá pra você sair do meio do Jesus que eu to com pressa?

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Frase de Sexta

Já que hoje é sexta-feira, nada melhor que uma frase de estímulo para o fim de semana:
"Se apenas limpando as mãos com álcool elimina-se o risco do vírus da gripe, então, ingerindo, ele nem chega perto! VAMOS BEBER!!!!!"

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Mais dos vizinhos

Pois então, acho que a pobre da mulher que fica prensada entre a parede e o carro do vizinho vai sofrer por mais algum tempo. O carro do cara está lá estacionado do mesmo jeitinho. Com o bilhete preso no parabrisa (nova ortografia?) e tudo.

No mínimo, o vizinho tá de férias e deixou o carro guardado na garagem aqui do prédio. Mantenho vocês atualizados...

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Vizinhos. Ame-os ou odeie-os

Vizinhos são sempre um tema controverso. Eu, particularmente, nunca tive problema com nenhum. Vez ou outra minha mãe reclama do filho de um que chora demais, da outra que anda de salto no andar de cima durante a madrugada. Enfim, eu não costumo perceber essas coisas. A Mamame Mim é outra que sempre fala da vizinhança dela. Pode ir lá e procurar que tem papo do síndico, do vizinho gay, etc.

Mas o que me chamou a atenção hoje foram vizinhos de vaga na garagem. Hoje cedo, ao chegar no prédio em que trabalho, notei que um carro tinha um bilhetinho colado no parabrisa. Curioso, fui ler o que estava escrito. Em linhas gerais, a vizinha reclamava que o vizinho estacionava muito colado à linha da vaga dela, que por sua vez para o carro entre o "coladão" e uma parede.

Ou seja, de um lado ela não sai da vaga por conta da parede. De outro, por conta do vizinho grudado. O bilhete dela era bem simpático. Espero que o vizinho entenda assim. A partir de amanhã observarei como ele estacionará!
PS: Vida alheia - nos alegrande desde sempre!

sábado, 1 de agosto de 2009

Vergonhoso, feio, ridículo...

Então. A tal da gripe A (influenza, ou suína) ta aí. Pra preservar e tentar evitar uma disseminação maior do negócio, adiaram o início das aulas em uma semana aqui no DF. Aí, fizeram um treinamento com os professores e coordenadores e prometeram distribuir um material para evitar o contágio entre os estudantes.

Agora, no jornal local da globo mostraram uma super matéria sobre a distribuição desse material. Mas vem cá, vocês sabem o que é o material?

Sabonete líquido, papel toalha e saboneteira. Simples, né?

A matéria mostrou esse grande feito do governo. Distribuir esse maravilhoso material para as escolas públicas do DF.

Mas peraí!!! As escolas já não deveriam ter isso? Não é normal que toda escola tenha em seus banheiros as saboneteiras com sabonete líquido e o papel toalha para secar as mãos? Isso não deveria ser uma prática normal?

Pois é. Não é normal. As pessoas não tem o hábito dessa prática. E o governo ainda divulga que está distribuindo esse material como se fosse um grande feito.

Não sei dizer o que é pior. Não sei dizer o que é mais vergonhoso, feio, ridículo...

terça-feira, 28 de julho de 2009

Carro x Pedestre

Hoje eu dei uma bronca em uma mãe. Não na minha, mas na de uma menina que atravessava a pista da plataforma superior da rodoviária aqui de Brasília pulando em um pé só. Acredita?

A mãe na frente, de mão dada com a filha, e a menina vinha atrás pulando num pé só. Fora da faixa, longe do sinal, e na frente de um ônibus parado no ponto. Bem propício, né?

Eu vinha na faixa do meio, um ônibus saiu de detrás do que estava parado, invadindo a minha faixa, mudei pra faixa da esquerda, ultrapassei o ônibus e quando volto pra faixa do meio, a linda supresinha saltitante. Meti o pé no freio.

Logo a frente, tive que parar pois o sinal estava fechado. Foi aí que a mãe passou com a filha ao lado do meu carro andando pela calçada.

- A senhora acha bonito a sua filha pulando no meio da rua, né?
- Ai, moço, desculpa.
- Desculpa é fácil. Se tivesse sido atropelada, ia estar chorando. Tem que prestar atenção!
- Ai credo, nem fala isso...

E saiu andando com a menina. Agora, se eu atropelo essa criança seria o grande criminoso descuidado que anda pela rua em alta velocidade e sem prestar atenção no trânsito. Isso é uma grande merda.

Por isso que defendo que as pistas tinham que ser monitoradas por câmeras. Sempre quem atropela é que está errado. O pedestre sempre sai de vítima. Com câmera ia dar pra provar que o cara atravessou com o sinal aberto para os carros, ou fora da faixa, ou mesmo pulando num pé só.

Pedestre tem que ter mais consciência de trânsito do que o motorista. Afinal, entre ele e um carro, quem perde mais?

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Ponte Aérea

Pra você ver como faz diferença comunicar-se bem, né? Sexta-feira, tava em casa com a namorada, de bobeira quando toca o telefone. Era uma amiga minha que tá morando no RJ.

- Paulinho!! Cadê você?
- To em casa. E você?
- To no Leblon! Vem me ver??
- Ah tá. To indo, vou pedir um taxi aqui e chego aí (com todo o tom de sarcasmo que me foi possível dar nessa hora. Afinal, invejei ela dizer que estava no Leblon, enquanto eu estava saindo do banho, em Brasília)
- Sério! Você não vem não?
- Não! Como é que eu vou pro Leblon?
- No boteco Leblon, mongol! To em Brasília!!
- Aaahhh...

Aqui em BSB tem um bar chamado Leblon. Ela falou apenas que estav no Leblon. Eu ia adivinhar que ela tava aqui?

Aí troquei de roupa e fui encontrá-la!

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Amigos, sempre amigos!

Esses dias fiz um post aqui falando que tinha ficado meio triste por ter descoberto que não poderia doar sangue por conta do diabetes. E na onda do sangue, várias outras coisas tb não poderiam ser doadas pelo mesmo motivo. Até que minha colega de auditório trabalho disse que nem meu sêmen poderia ser doado. Lembra?

Não? Então veja aqui.

Enfim, esse post é porque um amigo leu e veio falar comigo.

Se liga no diálogo:
Amigo: então tu não pode doar nem seus espermatozóides, é?
Eu: pois é. to perdido.
Amigo: bobagem. diabetes ta virando epidemia. no futuro todo mundo vai ter
Eu: pior que é...
Amigo: quem não tiver vai ser minoria. e do jeito que o povo é doido, vai ter gente pedindo pra ser diabético só pra não ser minoria. Aí seu sêmen vai valer ouro!

Como se alguém fosse querer ter uma doença, né? Mas enfim, amigo é amigo! Te joga pra cima e ainda arruma um jeito de você ganhar dinheiro!



PS: o amigo é tímido e disse que não quer ser divulgado aqui.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

=/

Poxa vida. Descobri hoje que não posso ser doador de sangue por causa do diabetes (sim, sou diabético). Por ser insulino-dependente, não dá para ser doador. Quem toma insulina tem uma série de alterações cardiovasculares e por conta disso, depois da doação, pode sofrer algum agravamento do estado de saúde.

É mole?

Aí fiquei a pensar: por conta do diabetes não posso doar sangue. Como a doença pode afetar uma série de outros órgãos, provavelmente eu também nunca poderei doar alguma coisa, tipo um rim, antes de morrer.

Comentei com a galera aqui no trabalho que só me sobraria a doação de esperma. Eis que a Carol vira e manda essa: "Nem isso. Diabetes é genético. Ninguém vai querer engravidar de um doador diabético."

Putz! Acabou de vez com minha autoestima... hehehehe!


PS: Se você pode doar, faça isso!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Bat-Dança

O vídeo é longo. Não precisa ver tudo. Basta ver a partir de 1min, até terminar a dancinha.



Sensacional, não?
Já não se fazem mais programas de Tv como antigamente...